7 de dez. de 2010

Veja dez áreas em que faltam profissionais, segundo recrutadores
G1 consultou empresas de recursos humanos e sites de currículos. Crescimento do mercado ou exigências dificultam preenchimento de vagas.
Gabriela Gasparin Do G1, em São Paulo

O aquecimento da economia, a exigência de qualificações ou até mesmo a falta de profissionais no mercado fazem com que empregadores tenham dificuldade para preencher vagas muitas vezes consideradas estratégicas, afirmam especialistas. Após consultar empresas das áreas de recursos humanos e sites de currículos, o G1 lista dez dos cargos mais difíceis de serem preenchidos atualmente no mercado brasileiro.

As empresas citaram as funções e áreas que, neste ano, marcaram pela escassez de profissionais adequados. Algumas vagas acabaram nem sendo preenchidas ou os empregadores precisaram abrir mão de alguma exigência para fechar o posto, afirmam os especialistas. Outro motivo apontado pelos recrutadores para esses casos é que, com a economia aquecida, muitas empresas procuraram segurar os funcionários, cobrindo eventuais ofertas.
10 CARGOS DE DIFÍCIL PREENCHIMENTO

 Analista ou coordenador contábil com inglês fluente
"Faz uns três anos que estamos com dificuldade nessa área por conta da escassez de profissionais. Quando o Brasil era uma economia de inflação, o setor de contabilidade não era estratégico, e sim operacional. Com o crescimento do país, todas as funções dentro de uma empresa ficaram mais complexas. Mas como a área era operacional, o público perdeu interesse", diz Fabiana Nakazone, gerente da divisão especialistas do Grupo DMRH. Ela diz que, como a função tornou-se estratégica, há a necessidade de inglês fluente.

Consultor SAP com inglês fluente e experiência
Profissional da área de Tecnologia da Informação (TI) que saiba trabalhar e fazer personalizações no programa SAP, usado por empresas para a gestão de negócios. "Precisamos de profissionais com inglês fluente porque o sistema é integrado fora do Brasil e, às vezes, é preciso dar suporte para o exterior", afirma Fabiana Nakazone, gerente da divisão especialistas do Grupo DMRH.

Profissionais da área de Tecnologia da Informação (TI)
O diretor da Trabalhando.com.br, Renato Grinberg, disse que, além de difíceis de encontrar, os profissionais da área também pedem salários muito altos para sair das empresas onde já estão, pois recebem contraproposta para ficar. De acordo com Leandro Cabral, diretor comercial da Catho Online, a área de TI já vem sinalizando falta de profissionais qualificados desde o início desta década.

Profissionais da área de vendas e teleatendimento
Levantamento feito com 187 empresas pela Curriculum.com.br para o G1 mostrou que, além das áreas de TI e engenharia, o setor de vendas também apresenta dificuldades para achar profissionais em 2010. De acordo com Marcelo Abrileri, presidente da Curriculum, não está fácil encontrar um bom vendedor. Renato Grinberg, diretor da Trabalhando.com.br, disse que a área comercial está com forte demanda por conta do crescimento da economia, que exige profissionais do setor. Segundo a Catho Online, vendas e teleatendimento têm, ainda, alta rotatividade.

Coordenador de medicina e segurança do trabalho para o varejo
"A área costuma ser bem forte em indústrias, mas quando o varejo exige a mesma função, é difícil encontrar profissionais que se encaixem no ritmo", Fabiana Nakazone, gerente da divisão especialistas do Grupo DMRH. De acordo com ela, o volume de pessoas e o estilo do varejo não são os mesmos que os da indústria e não é fácil achar profissionais adequados.

Engenheiros
O mercado precisa de engenheiros em geral, mas especialistas ouvidos pelo G1 ressaltam escassez maior nas áreas de infraestrutura, projetos e civil.  "O Brasil está crescendo e precisamos de profissionais especialistas em obras de grande porte, como rodovias, hidrelétricas e saneamento. Não tem gente preparada para fazer isso", diz Fátima Brandão, gerente do Foco RH.
Médicos
De acordo com Leandro Cabral, diretor comercial da Catho Online, tem sido difícil encontrar médicos para vagas em diversas especialidades, segundo percepção do site. Cabral diz que faltam profissionais com qualificações e formações específicas.
Secretárias
De acordo com Renato Grinberg, diretor da Trabalhando.com.br, as mulheres têm perdido o interesse pelo cargo de secretária. "Não tem candidatas jovens", afirma. Segundo ele, algumas empresas até preenchem a vaga de secretária com outros profissionais. O especialista explica, porém, que, quando a empresa começa a crescer, sente a necessidade de um profissional formado na área de secretariado.

Profissionais da área de mineração
De acordo com Leandro Cabral, diretor comercial da Catho Online, foi notada dificuldade no site para encontrar profissionais da área em geral, desde operacional e técnica a engenheiros e executivos. Segundo Cabral, a mineração pede profissionais com formação e qualificações muito específicas. Ele também ressalta que o setor trabalha muito com a indicação de funcionários.

Profissionais da área petroquímica e de energia
De acordo com Leandro Cabral, diretor comercial da Catho Online, a área petroquímica pede formação bastante específica e nem sempre há profissionais disponíveis e qualificados no mercado. No ramo de energia, o problema se repete. "Com os avanços tecnológicos e o aumento da demanda, é cada vez mais escasso o número de profissionais qualificados e prontos para atuar nesse setor."

Fonte: Curriculum.com.br, Fabiana Nakazone, gerente da divisão especialistas do Grupo DMRH, Fátima Brandão, gerente do Foco RH, Leandro Cabral, diretor comercial da Catho Online e Renato Grinberg, diretor da Trabalhando.com.br.


Casos específicos
Além dos cargos citados na tabela acima, os especialistas de recursos humanos lembraram também exemplos de cargos de difícil preenchimento apenas em algumas regiões do país.
É o caso do cargo de analista de custos para o Centro-Oeste, que tenha perfil estratégico e inglês fluente, diz Fabiana Nakazone, gerente da divisão especialistas do Grupo DMRH. Segundo Fabiana, nesse caso foi difícil preencher o posto por conta da localização da vaga. “O requisitante pediu inglês fluente com perfil estratégico. Quando vamos para o Centro-Oeste, onde estão as filiais das empresas, fica mais difícil achar esse profissional”, afirmou.
 Outra função de difícil preenchimento foi a de médico do trabalho com experiência em grandes empresas para o Nordeste, lembrou Fabiana. “As empresas abrem polos em cidades pequenas e a pessoa que está na capital não vai querer ir para o interior”, disse. Ela lembrou, ainda, que dificilmente os médicos conseguem trabalhar em muitas empresas no mesmo dia, já que eles têm a agenda cheia.
 Renato Grinberg, diretor da Trabalhando.com.br, afirmou que a empresa também teve dificuldades para encontrar profissionais da área farmacêutica que tenham conhecimentos em assuntos regulatórios, ou seja, conheçam as normas brasileiras para o setor. “Demorou bastante para preencher essa vaga”, afirmou. Segundo ele, a área de laboratórios está em crescimento no Brasil e muitas empresas do segmento estão investindo no país, daí a necessidade de especialistas na área de regulamentação.
Contraproposta
Os salários para contratar profissionais já experientes também aumentaram, em virtude da economia mais aquecida e do consequente assédio de outras empresas para que o funcionário troque de companhia. Isso, segundo recrutadores, faz com que muitos empregadores tentem segurar sua equipe, cobrindo as ofertas dos concorrentes. “No ano passado, as empresas tiveram que enxugar o quadro e poucas fizeram contraproposta. Neste ano, os empregadores estavam com dinheiro e todos os bons candidatos, se tiveram proposta para sair, receberam a contraproposta”, disse Fabiana, do Grupo DMRH. 
Na área de Tecnologia da Informação (TI), por exemplo, Leandro Cabral, diretor comercial da Catho Online, diz que a procura tem crescido a cada dia. "Profissionais nessa área estão entre os mais bem remunerados do mercado, portanto, já recebem acima da média". Ele lembrou que o investimento na qualificação na área é alto. "Porém, isso é observado em várias outras profissões e, mesmo assim, a remuneração média fica abaixo da de TI", disse.

Empresas abrem mão de qualificações
De acordo com Fátima Brandão, gerente do Foco RH, as empresas estão abrindo mão de alguns conhecimentos ou experiências nos profissionais, desde que eles tenham o perfil comportamental adequado. De acordo com ela, um profissional que seja '100%' às vezes pode receber uma proposta melhor de outro empregador e ficar por pouco tempo na empresa. “Não tem mão de obra tecnicamente para todo mundo”, disse. Segundo ela, quando escolhe por um profissional que não está completamente treinado, a empresa opta por dar cursos ou oferecer treinamentos.
“Muitos cargos de gestão, como coordenadores, gerentes e diretores, deixam de ser preenchidos por falta de profissionais preparados no mercado”, disse Cabral. Para Grinberg, quanto mais sobe o cargo, maiores são as especificações. “Os clientes pedem um superhomem.” 
Como aproveitar oportunidades
Para Fabiana Nakazone, vale aos candidatos ficarem de olho nas vagas mais difíceis de preencher para tentar atendê-las. Segundo ela, às vezes um profissional formado em determinada área não enxerga todas as possibilidades que a carreira tem a oferecer, focando apenas no setor que está mais saturado. “É importante ver o que cada formação pode oferecer”. 
Renato Grinberg alerta que o candidato precisa gostar do que faz. Ele lembra que de nada adianta cursar engenharia só porque há vagas disponíveis na área se a pessoa não tiver habilidade com números, por exemplo.

3 de dez. de 2010

Colaboradores que trabalham como se fossem sócios podem trazer mais resultados


Veja como o Intraempreendedorismo traz vantagem competitiva para as organizações

Fonte: Portal HSM

Talentos que possuem a capacidade de criar, inovar e buscar novas oportunidades para as organizações em que trabalham são os chamados intraempreendedores. Este perfil de profissional tem sido cada vez mais valorizado pelas empresas de recrutamento e o principal motivo está nos valores que agregam nas companhias em que passam.

De acordo com Edmundo Brandão Dantas, professor-adjunto da Faculdade de Comunicação da Universidade de Brasília, em cenário de concorrência acirrada, as organizações que valorizam o espírito empreendedor internamente e proporcionam liberdade aos colaboradores para proporem ideias e colocá-las em prática ganharão vantagem competitiva.

“O método do intraempreendedorismo também tem se mostrado interessante para empresas mergulhadas na burocracia e em estado de estagnação competitiva. Neste caso, o intraempreendedor busca resgatar o foco no cliente e no produto, o que permite a redefinição clara da missão da empresa, o resgate da comunicação e a proximidade das pessoas aos focos, o desmantelamento das estruturas funcionais e a reorganização da empresa pelos fluxos reais de trabalho, ou seja, os processos”, complementa  Dantas em seu artigo “Empreendedorismo e IntraEmpreendedorismo”.

O consultor Gifford Pinchot, que estabeleceu o conceito de intraempreendedorismo no Brasil, estabelece 10 Mandamentos do intraempreendedor:
1)      Forme sua equipe. Intraempreendedorismo não é uma atividade solitária.
2)      Compartilhe o mais amplamente possível as recompensas.
3)      Solicite aconselhamento antes de pedir recursos.
4)      É melhor prometer pouco e realizar em excesso.
5)      Faça o trabalho necessário para atingir o seu sonho, independentemente de sua descrição de cargo.
6)      Lembre-se de que é mais fácil pedir perdão do que pedir permissão.
7)      Tenha sempre em mente os interesses de sua empresa e dos clientes, especialmente quando você tiver que quebrar alguma regra ou evitar a burocracia.
8)      Vá para o trabalho a cada dia disposto a ser demitido.
9)      Seja leal à suas metas, mas realista quanto ás maneiras de atingi-las.
10)   Honre e eduque seus patrocinadores.
Para estimular o surgimento de mais intraempreededores em sua organização não é uma tarefa fácil. Estudiosos apontam que além de ter a alta administração envolvida com este compromisso é preciso rever processos e responsabilidades, bem como dar mais autonomia aos colaboradores para assumirem riscos. O uso de uma estrutura de unidades de negócio pode auxiliar neste processo de descentralização e um modelo de recompensa sustenta a ideia.


24 de nov. de 2010

10 características do falso líder.
Contribuição de Robson Cesar Santos.


A busca incessante por lideranças que façam a diferença para o negócio, só tende a aumentar. Mesmo as empresas que já contam com líderes capacitados, que levem suas equipes a terem um ótimo desempenho, continuarão na constante captação de novos talentos e investirão na formação dos líderes do futuro. Apesar dessa visível preocupação focada nas lideranças, há ainda quem detenha o "título" de líder, mas que na verdade, no dia a dia, não consegue nem dar um norte às próprias atividades quanto mais a uma equipe formada por pessoas com experiências e competências comportamentais completamente diferenciadas. Infelizmente, ainda, há pessoas que conseguem "driblar" a real visão de que pertencem ao grupo dos que apenas delegam ordens, mas que nunca conseguirão segurar o "leme" dos profissionais que estão sob suas responsabilidades. Abaixo, seguem algumas características dos falsos líderes.

1 - "Eu sei de tudo. Dou conta do meu departamento e não preciso de modismos". Um verdadeiro líder sabe que seu desenvolvimento precisa ser constante. E mais: o aprendizado não ocorre somente de maneira formal, através de treinamentos. O gestor precisa ser autodidata e reconhecer que sempre é possível aprender com aqueles que formam seu time.

2 - Se a empresa institui um Programa de Desenvolvimento de Lideranças, o "pseudogestor" entra em pânico e é o primeiro a levantar a "bandeira da resistência". Tenta convencer os demais gestores de que essa ação, desenvolvida pelo "tal RH", é apenas para mostrar serviço e finca os "pés" na zona de conforto.
3 - Caso a área de Recursos Humanos procure o "falso líder" para dar respaldo às suas atividades ou, então, firmar parcerias que visem o bem-estar da equipe, torna-se visível a repulsa. Para ele, o RH nada tem a fazer em seu departamento e deve preocupar-se apenas com assuntos burocráticos. A "moda" de RH Estratégico é passageira e sua equipe não necessita de intrusos para atrapalhar.
4 - Quando uma atividade mais complexa precisa ser desenvolvida, o falso líder convocar um ou dois membros da sua equipe para realizar o trabalho. Determina prazos, mas não acompanha o processo. Ao final, cobra o conteúdo produzido, dirige-se à diretoria para cumprir das determinações e, em momento algum, cita que contou com a "ajuda" de terceiros. Os "louros" recaem sobre sua cabeça, o que garante a sua permanência no cargo de "liderança".

5 - Outra característica de quem se autointitula de líder, mas que na prática passam bem longe, é acreditar que todos que estão ao seu redor cobiçam sua colocação na empresa. Quando identifica alguém que pode destacar-se e chamar a atenção dos dirigentes, imediatamente providencia o desligamento do profissional porque se sente ameaçado.

6 - Para o falso líder, a comunicação interna é pura perda de tempo. E indaga: "Por que parar para conversar com a equipe, se as pessoas terão que parar suas atividades por uma hora ou até menos? Todos têm que continuar a todo o vapor em suas atribuições, afinal são pagos para trabalhar e não para conversar, mesmo que os assuntos estejam relacionados à superação de metas.

7 - E por falar em metas, quando o "falso líder" percebe que seu setor ficará abaixo das expectativas da empresa, utiliza um estimulo motivacional, no mínimo, bizarro. Apela para gritos, ameaças de demissão e chega a cometer ações consideradas como assédio moral.

8 - A política de Portas Abertas para o "falso líder" só deve ser colocada em prática se a outra pessoa detém o título de liderança, é seu superior ou alguém que comparece à empresa para tratar de assuntos do seu próprio interesse.

9 - Se uma equipe é o reflexo do seu gestor, aqueles que estão sob o julgo da "falsa liderança" apresentam sinais preocupantes para qualquer empresa como, por exemplo, desmotivação, situações de conflitos constantes entre os pares, presenteísmo, absenteísmo e baixo desempenho.

10 - Um péssimo hábito de um "falso líder" também se apresenta quando o processo de avaliação de desempenho chega às suas mãos, para que ele cumpra o papel de analisar a performance dos liderados. Ao invés de considerar os pontos fortes e aqueles que precisam ser trabalhados em cada pessoa que compõe o time, faz elogios apenas com quem esporadicamente simpatiza e deteriora a imagem dos demais colaboradores, mesmo que tenham uma atuação digna de elogios.
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18 de nov. de 2010

"I beg your pardon?" Veja as perguntas em inglês mais comuns em processos seletivos

Cometer erro na entrevista em inglês pode ser um fator decisivo para ingressar ou não em uma multinacional

Redação Administradores.com
 
Uma opção nada desprezível para os jovens recém-formados  ou profissionais mais experientes são os programas de trainee e as oportunidades em outros países, geralmente oferecidas pelas grandes multinacionais. Com filiais em vários países, tais empresas demandam profissionais com domínio em, pelo menos um idioma estrangeiro, geralmente o inglês, que ainda é predominante no mercado de trabalho, e nem sempre o egresso da faculdade passou por cursos para adquirir fluência na língua.

No caso do Trainne, em multinacionais como Ambev, Unilever, Coca-Cola e Whirlpool, os processos seletivos são, por vezes, mais concorridos do que os vestibulares das faculdades mais disputadas. A Natura Cosméticos recebeu em 2009, 18 mil inscrições para 35 vagas, o que dá uma concorrência média de 514,2 candidatos por vaga. "É a oportunidade para o jovem ingressar em uma grande companhia, crescer profissionalmente e ocupar posições estratégicas num curto prazo de tempo, mas os processos de seleção são longos e demandam muito do interessado", complementa Augusto Rocha, sócio e diretor da Outliers Professional Language School, escola especializada no treinamento de idiomas para executivos e profissionais.

A grande maioria dos processos de seleção de trainees é composta por: inscrição e triagem inicial, provas on-line ou presenciais, testes psicológicos e redações, dinâmicas e entrevistas, painéis de negócios e muitos processos incluem também entrevistas em inglês nas fases finais da seleção. "Essas servem para mensurar o nível de inglês do candidato, além de sua fluência verbal. E qualquer erro pode significar sua eliminação", explica o diretor.

As entrevistas em inglês passaram a ser tão frequentes que a Outliers abriu um curso para preparar esses jovens e repassar as questões que são normalmente perguntadas nos processos seletivos. "Realizamos simulações de entrevistas com os candidatos e tudo é em inglês. Isso permite que eles pratiquem bastante, diminui a carga de nervosismo na entrevista real e aumenta as chances de passar para a próxima fase da seleção", complementa Rocha.

Segundo o professor, é necessário que o aluno saiba que como o ambiente é extremamente competitivo, ou seja, com excelentes candidatos concorrendo pela mesma vaga. "Considero como um ambiente preparatório para o mundo corporativo, onde deslizes graves no português não são permitidos e com o inglês não é muito diferente. Com o treinamento é possível ensinar a pronúncia correta das palavras e até aumentar o vocabulário para uma situação como essa e que pode fazer muita diferença na hora dos resultados", explica Rocha.

Um outro detalhe importante, segundo Ho Mien Mien, sócia e diretora da Outliers, é que o candidato deve estar preparado para responder a questões sobre a empresa e sua cultura, bem como demonstrar autoconhecimento, como por exemplo, seus pontos fortes e fracos. "As empresas aproveitam essa situação não apenas para testar o nível de inglês do candidato, mas também para verificar outros atributos da pessoa, como sua ética, sua liderança, seu comportamento num ambiente profissional e suas ambições para o futuro. Com tantos bons candidatos, a empresa tem um trabalho difícil para peneirar aqueles que são os verdadeiros talentos que ocuparão suas posições estratégicas no futuro", conclui.

Principais perguntas realizadas em uma entrevista em inglês, segundo Ho Mien Mien:

• Me fale de você. / Tell me about yourself.
• Quais são seus hobbies? / What are your hobbies?
• Fale sobre suas 3 maiores realizações. / Tell me about your 3 greatest achievements.
• Fale de uma situação onde você utilizou suas habilidades de liderança. / Tell me about a situation where you applied your leadership skills.
• Por que você escolheu trabalhar aqui? / Why have you chosen to work here?
• Quais os seus pontos fortes?/ What are your strengths?
• Quais os seus pontos fracos? / What are your weaknesses?
• Você mais se identifica com qual fator cultural da nossa empresa? / To which cultural aspect of the company you relate yourself the most?
• Por que você deveria ser escolhido para se tornar trainee dessa empresa?/ Why should you be chosen to become a trainee at this company?
• Onde você se vê daqui 5 anos?/ Where do you see yourself in 5 years from now? 
 

17 de nov. de 2010

Pós-graduação aumenta salários, mas deve estar de acordo com plano de carreira
 
Uma pesquisa revela em números que quanto mais estudo, maior o salário. Por isso, depois de terminar a faculdade, o desafio é escolher que pós-graduação cursar.

Fonte: Jornal da Globo


Depois de se formar em relações internacionais, a diretora de marketing Juliana Andrade entrou para um curso de pós-graduação. “Eu espero ser melhor remunerada e ter maior sucesso na minha carreira profissional”, diz.
Milene Schiavo, gerente de recursos humanos, também não se contentou só com o curso de administração de empresas. Começou a fazer pós em recursos humanos. O retorno já veio: “Recentemente, tive um convite de trabalho para ser gestora de uma empresa em que hoje sou gerente de RH, e um dos motivos foi porque eu estava cursando a pós”, afirma.
Promoções, salários maiores: quem se qualifica é recompensado. E uma pesquisa mostra que a pós-graduação é ainda mais importante para os profissionais que estão começando a ocupar cargos de chefia.
Trabalhadores com nível superior que tenham mestrado ou doutorado, por exemplo, ganham 37,72% a mais (R$ 4.484,53) do que aqueles que só fizeram graduação (R$ 2.792,61).
“É o resultado que o ocupante desse cargo traz em relação às atividades do cargo. Então quanto mais preparado ele for, mais resultados ele traz para as atividades em que a empresa exige desse cargo”, diz Silvana Di Marco Franzotti, gerente da pesquisa salarial e de benefícios da Catho Online.
A pesquisa feita com 167 mil trabalhadores em todo o país também revela a variação salarial no topo da carreira. Diretores que cursaram MBA ganham mais do que todos os outros (R$ 18.693,28), mesmo daqueles com mestrado e doutorado (R$ 17.466,67).
Para cada cargo, uma pós-graduação. Na hora de escolher o curso, é importante focar o objetivo profissional. É o que destaca Sônia Helena dos Santos, especialista em gestão de pessoas. “Se ele tem intenção em trabalhar no mercado, vai procurar uma pós-graduação, e, conforme o desenvolvimento da carreira dele, quanto tempo ele vai permanecer, pode buscar na sequência um MBA. Quando você fala num mestrado ou num doutorado, aí já tem um caráter muito mais investigativo, voltado a uma carreira acadêmica”, diz.

9 de nov. de 2010

As 10 dicas do perfil de um bom líder
Os líderes devem possuir características próprias, que contribuem para um melhor trabalho em equipe, atingimento dos resultados e desenvolvimento profissional de todos seus colaboradores.

Por Wagner Campos

Toda organização possui líderes. Há os líderes que possuem esta posição porque assim foram identificados por suas equipes e há os líderes que obtiveram os cargos, mas não obtiveram a aceitação de seus liderados. São mais "chefes" do que líderes.
Os líderes devem possuir características próprias, que contribuem para um melhor trabalho em equipe, atingimento dos resultados e desenvolvimento profissional de todos seus colaboradores.
Veja algumas dicas para identificar se você tem o perfil de um bom líder. Um líder exemplar deve:

1.    Respeitar e confiar em sua equipe: um bom líder deve sempre manter o respeito, ética e reconhecimento junto a sua equipe. Sua equipe é sua "cara".

2.    Saber ouvir e orientar: deve ouvir atentamente as sugestões e questionamentos de sua equipe para poder analisar as informações e transmitir de forma transparente as melhores orientações em busca dos resultados desejados não deixando dúvidas sobre os objetivos traçados.

3.    Ter empatia: deve entender sua equipe, seus valores pessoais, dificuldades e trunfos existentes e contribuir para o crescimento de todos.

4.    Ser motivado: deve ser resistente a frustração, saber persistir nos objetivos e ideais traçados.

5.    Saber dar e receber feedback: um bom líder precisa ter discernimento ao dar feedback de forma a contribuir para o desenvolvimento de sua equipe e também deve ser tolerante e humilde para ouvir o feedback o qual poderá conter comentários que nem sempre são agradáveis, porém necessários para o próprio crescimento profissional.

6.    Saber motivar a atingir os resultados: um bom gerente deve estar ciente que os objetivos muitas vezes são muito desafiadores e desta forma deve ter o dom da comunicação para motivar sua equipe e dar o exemplo em busca das metas.

7.    Ser inovador: deve buscar constantemente novas formas de realizar as tarefas existentes para que permaneçam atrativas e proporcionem maior satisfação durante o trabalho de todos os envolvidos.

8.    Ser flexível: um bom gerente precisa saber quando deve "apertar" e "soltar" o "nó". Precisa ser respeitado e não temido. Deve saber lidar com a autoridade que possui , porém, mantendo seu respeito com a equipe. Deve persistir em suas opiniões e estratégias, mas ceder quando perceber que obteve contribuições positivas de seus liderados.

9.    Ser um bom planejador e estrategista: deve planejar as ações do dia, semana e do mês. Identificar dificuldades encontradas por sua equipe, ações realizadas e alternativas para obter maior resultado em menor espaço de tempo e com maior qualidade.
10. Saber delegar: um bom líder precisa distribuir as tarefas de forma consistente e segura. Deve saber delegar e confiar em sua equipe e naqueles que assumiram as responsabilidades as quais ele delegou.

8 de nov. de 2010

Trainee é chave de entrada para o mercado de trabalho
Fonte: Tauana Marin - Do Diário do Grande ABC

Cada vez mais disputados, os processos seletivos para trainee têm colocado no mercado de trabalho, a cada dia, mais profissionais preparados para traçar uma carreira sólida.

O sucesso desses programas se dá pela oportunidade que o estudante tem de se desenvolver ao longo dos 12 ou 24 meses - período de contrato, em média, por parte das empresas.

Por esse motivo, principalmente, o número de pessoas que se inscrevem para o programa é elevado. "Assim, se fazem necessárias mais etapas no processo de seleção para se chegar ao número final de contratados. Geralmente, num programa de trainee, para 20 vagas, temos em média 15 mil inscritos", conta Gustavo Nascimento, gerente de relacionamento da Foco Talentos (agência de Recursos Humanos).

Segundo ele, a concorrência faz com que o grau de exigência (tanto de habilidades técnicas, quanto comportamentais) seja alto. Isso significa que, saber outro idioma, ter habilidades com a tecnologia (computadores e suas ferramentas) e gostar do que se estuda é uma obrigação para se dar bem durante a seleção.

Segundo Priscilla Telles, gerente executiva da Ricardo Xavier Recursos Humanos, ter um bom relacionamento interpessoal; interagir com as demais áreas da empresa que não sejam a sua; ter comprometimento; alto nível de responsabilidade (para com metas e prazos, por exemplo) e expor ideias que vão ao encontro dos objetivos da empresa são competências essenciais para quem deseja ser um trainee. "Aprimorar e desenvolver essas qualidades é algo reconhecido por todas as empresas. Todo o profissional, com ou sem experiência na carreira, deve sempre melhorar esses aspectos", aconselha.
BENEFÍCIOS

O salário médio de um trainee, hoje, é de R$ 4.000, segundo os especialistas em Recursos Humanos ouvidos pela reportagem. "Assim como os demais benefícios, a remuneração oferecida ao universitário varia de acordo com o porte e estrutura da empresa contratante. Mesmo assim, no mínimo, o que um trainee recebe, por mês, é R$ 2.000", explica Priscilla.

Grande parte dos trainees têm direito a auxílios transporte e alimentação, planos de saúde, seguro de vida. Algumas companhias chegam a oferecer PLR (Participação nos Lucros e Resultados). "E quase todas, cerca de 90%, oferecem plano de carreira aos trainees, quando o programa acaba", lembra a gerente executiva.

Nascimento completa que a valorização do profissional acontece em virtude do valor que o talento representa na empresa, a possibilidade de sucessão de carreira, de oxigenação nas áreas. "As empresas têm no trainee essa expectativa."
 

20 de out. de 2010

Curso de Extensão: PLANEJAMENTO DE CARREIRA


 O planejamento de carreira é uma ferramenta dinâmica que deve ser revisada periodicamente, permitindo mudanças e reformulações. É também a melhor maneira de reconhecer as competências pessoais e saber utilizá-las no mercado de trabalho estrategicamente.
 REALIZAÇÃO: Início: 21/10/2010 Término: 22/10/2010 Horário: Das 19 às 22hs Duração: 6h Local: Sala 1C110 – Área 1.  
         
 PROGRAMA: - Apresentar ferramentas para o planejamento de carreira; – Criar estratégias através do uso de ferramentas para o planejamento de carreira; – Reconhecer uma imagem profissional de acordo com o mercado de trabalho.
PÚBLICO-ALVO: Alunos de graduação da UNISINOS e demais interessados.
INVESTIMENTO:
Alunos:  Av R$  110,00  ( 3 x R$ 37,00  )
Geral:     Av  R$ 140,00    (3 x R$ 48,00 )
 PROGRAMA: - Apresentar ferramentas para o planejamento de carreira; – Criar estratégias através do uso de ferramentas para o planejamento de carreira; – Reconhecer uma imagem profissional de acordo com o mercado de trabalho.
INFORMAÇÕES: Linha direta UNISINOS Fone/fax: (51) 3591-1122 www.unisinos.br/educacaocontinuada – Link Extensão

Segunda-feira é o melhor dia para se procurar emprego? Especialistas discordam.

Segunda-feira é o melhor dia para se procurar emprego? Especialistas discordam


Por: Camila F. de Mendonça
06/10/10 - 15h55
InfoMoney


SÃO PAULO – Segunda-feira é dia de colocar muitos projetos que estavam no papel em prática. É o dia do começo da dieta, do início do planejamento financeiro, do planejamento familiar. E para muitos também é o principal dia para procurar emprego, certo? Nem sempre.
A Curriculum constatou que o maior volume de cadastramentos e candidaturas às vagas ocorre às quartas-feiras. Ou seja, para a empresa, dia de procurar emprego é no meio da semana. Em uma segunda comum, o site registra em média 57 mil cadastros por mês. Às quartas, o número sobe para 70 mil - um aumento de 13%.
“Essa afirmação está embasada na mudança de comportamento que a internet causou nas pessoas”, afirmou a empresa. “Na web, as empresas não precisam mais esperar a divulgação das vagas nos veículos impressos no domingo e, consequentemente, receber currículos na segunda-feira”.
Já a Catho Online, empresa de classificados online de empregos, constatou que o cadastro de currículos no site independe do dia da semana, apesar da concentração ser um pouco maior na segunda-feira. "Notamos que a diferença dos cadastramentos feitos na segunda em relação a terça e quarta não é tão significativa", afirma a consultora de Recursos Humanos da Catho, Daniella Correa.
Apesar da diferença pouco significativa, a terça-feira é o dia de maior concentração de inclusões de currículos: 21,3% dos cadastros da semana são feitos nesse dia. A quarta concentra 20,8% das inclusões e a quinta, 19,5%. "Desta forma, para que o profissional tenha um retorno melhor, o mais indicado é que ele busque vagas e envie o seu currículo todos os dias", aconselha Daniella.

A confiança na segunda 

Por outro lado, há ainda quem considere a segunda-feira o dia ideal (ou de sorte) para conseguir uma vaga. “Essa é uma tendência mundial”, afirma a gerente de Marketing da Monster Brasil, empresa de recrutamento e gerenciamento de carreiras online, Andreza Santana. “No final de semana as pessoas têm um tempo maior para refletir”, afirma.
Para ela, a segunda é um reflexo das decisões tomadas durante o fim de semana. Por isso, o volume maior de cadastramentos na Monster ser na segunda-feira. Levantamento feito pela empresa mostra que há um aumento de 24% no número de currículos cadastrados nas segundas-feiras frente aos demais dias da semana.
E esse aumento, afirma Andreza, é verificado em qualquer perfil de profissional, dos recém-formados aos mais experientes. A gerente ressalta, contudo, que, em tempos de internet, os acessos às vagas não têm dia certo para acontecer. Qualquer dia é dia de conseguir uma recolocação. “Mesmo que o usuário só entre no site às segundas, ele conseguirá ver uma vaga divulgada na quarta passada, por exemplo”.

Divulgação X candidatura

Na Curriculum, as segundas e as terças são os dias em que as empresas mais cadastram oportunidades. Mas, é na quarta-feira que as candidaturas acontecem. “O hábito de enviar currículo na segunda-feira mudou”, constatou a empresa.
De acordo com Andreza, da Monster, de maneira geral, uma vaga ou um processo de seleção fica visível aos usuários de 15 a 20 dias, facilitando a vida daqueles que acreditam que segunda-feira ainda é o melhor dia para se conseguir emprego.
Para Daniella, da Catho, concentrar a procura na segunda-feira tem riscos. "Ao enviar o currículo apenas às segundas-feiras, o profissional poderá perder oportunidades, uma vez que no decorrer da semana as empresas costumam cadastrar vagas no site", alerta. "Além disso, caso seja uma vaga com necessidade de fechamento imediato, os processos de triagem e seleção de currículos poderão ser finalizados antes mesmo da próxima segunda-feira".

Qualquer dia é dia

A consultora de RH da Catho aconselha os candidatos a ficarem atentos todos os dias. "Enviar o currículo no mesmo dia em que a vaga foi anunciada fará com que o candidato esteja entre os primeiros da lista de currículos que o recrutador irá receber, aumentando as chances de que ele seja lido". 
É bom ficar de olho mesmo porque de acordo com estudo feito pela Catho, 22,3% das contratações são feitas pela internet, considerada o segundo maior meio de contratação utilizado pelos recrutadores. 
Independentemente do dia da semana, Andreza, da Monster, reforça que as oportunidades não têm dia certo para surgirem. E que o ideal mesmo é que os profissionais que buscam uma oportunidade mantenham o perfil e o currículo atualizados. Sempre.

14 de out. de 2010

Guia do estágio

Dicas para conseguir uma vaga, o que muda na nova lei, como se comportar na entrevista, como fazer o currículo ideal e muito mais...
O estágio é uma ótima maneira de o estudante começar bem a vida profissional. Isso porque a principal causa de desemprego entre os jovens é a falta de experiência. O começo do ano é o melhor período para procurar uma vaga - até o fim de março, o mercado se aquece com postos para nível médio, técnico e superior e a demanda das empresas aumenta de 20% a 30%. Nem a propalada crise econômica mundial nem a mudança na legislação, que prevê mais benefícios aos estagiários e, portanto, mais obrigações para as empresas, alteraram esse quadro. "As mudanças na Lei do Estágio (veja abaixo) assustaram algumas empresas, mas as perspectivas são muito boas", diz Tiago Tomita, coordenador de administração de estágios da Catho Online.
Estudantes de Educação especial e dos últimos anos do ensino fundamental (na modalidade jovens e adultos), do ensino médio (ensino profissionalizante e regular) e superior podem ser estagiários. A estudante de ensino médio Karine, por exemplo, conseguiu uma vaga graças ao programa Jovem Cidadão, do governo de São Paulo. "Assim que terminou meu estágio, fui efetivada" conta a jovem. Apesar da contratação não ser garantida, o estágio é o principal atalho para o mercado de trabalho
Grande ou pequena empresa? Tanto faz, se o objetivo é aprender e ganhar experiência. O bom estágio dá aos estudantes a oportunidade de aplicar conhecimentos na prática e desenvolver habilidades profissionais, sem prejudicar o desempenho na escola "Empresas menores garantem crescimento profissional maior e mais rápido, mas firmas maiores também oferecem grandes oportunidades", afirma Giuliano Bortolucci, diretor do site Estagiários.com, especializado no tema.
Para garantir uma vaga, é preciso ter iniciativa, perfil adequado à vaga oferecida e saber trabalhar em equipe. Paciência e persistência também são fundamentais - se demorar a ser escolhido, não desanime. Confira essas e outras dicas no guia preparado pelo Educar para Crescer com a consultaria da Catho, do Ciee e do Estagiários.com.

1. Onde buscar estágio?
Fique de olho no mural da sua escola ou faculdade - muitas empresas costumam usar essa via para contratar estagiários. Também inscreva-se em sites específicos. A maioria deles não cobra pelo cadastro. Veja abaixo:
Centro de Integração Empresa-Escola (http://www.ciee.org.br/): essa instituição filantrópica, mantida por empresários, não cobra taxa de cadastramento e tem 7.614 vagas, para estudantes de nível médio, técnico e superior

Núcleo Brasileiro de Estágios (http://www.nube.com.br/): o site de cadastro gratuito tem 2.316 vagas para estudantes do ensino médio, técnico e superior em todo Brasil. Os valores da bolsa-auxilio variam entre R$ 350 e R$ 1.416, de acordo com o curso e carga-horária

Catho ( http://www.catho.com.br/): o site de busca e oferta de empregos tem 12.574 vagas para estagiários. É grátis nos primeiros sete dias e depois cobra mensalidade de R$ 29,50 para estagiários, mas é grátis por sete dias
Programa Jovem Cidadão - Meu Primeiro Trabalho (http://www.meuprimeirotrabalho.sp.gov.br/): o projeto do governo estadual paulista dá a primeira oportunidade de emprego para jovens estudantes do ensino médio das escolas do sistema público estadual,com idade entre 16 e 21 anos , dos 39 municípios da Região Metropolitana de São Paulo. Empresas como Bradesco, TV Globo e Volskwagen, entre outras, pertencem ao programa. Os estudantes podem se inscrever na secretaria da escola ou pelo site http://www.meuprimeirotrabalho.sp.gov.br/
Agência Brasileira de Estágio (http://www.portalabre.com.br/): tem vagas em diversos Estados brasileiros, mediante cadastro gratuito
Estagiários.com (http://www.estagiarios.com/): oferece 216 vagas de estágio nos Estados do Amazonas, Bahia, Ceará, Espirito Santo, Minas Gerais, Pará, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo e Paraná para ensino médio e superior. Cadastro gratuito.

 2. Lei do estágio: o que muda?
Sancionada em setembro de 2008 pelo presidente Lula, a nova lei do estágio determinou uma série mudanças. A princípio, muitas empresas zeraram seus contratos de estágio, prevendo que as novas normas fixadas pela legislação afetariam seus lucros - a bolsa-auxilio e o vale-transporte, por exemplo, tornaram-se obrigatórios. Mas os estagiários não precisam temer a redução de vagas. De acordo com a Associação Brasileira de Estágios, houve uma queda de 40% no número de postos oferecidos em outubro de 2008, mas hoje, esclarecidos os pontos polêmicos da nova lei, o mercado continua o mesmo.
Para Paulo Nathanael Pereira de Souza, presidente do CIEE, a medida trouxe benefícios aos estudantes. "Lutamos muito por esse projeto e apoiamos a lei. Acredito que o saldo será positivo", afirma. Agora, estagiários devem ter férias remuneradas de 30 dias depois de um ano de trabalho e direito a vale-transporte. A lei também limitou a carga horária dos estudantes (6h para nível superior), que podem ser dispensados mais cedo durante o período de provas. Já o tempo máximo de estágio na mesma empresa passa a ser de dois anos, exceto para pessoas com deficiência. O acompanhamento de um profissional da área para os estagiários também passou a ser obrigatório, assim como o envio de um relatório, a cada seis meses, à instituição de ensino sobre o estágio. Ainda com dúvidas? O CIEE tem um telefone gratuito para esclarecimentos : 0800-771-2433.

3. Como montar um currículo ideal?
Suas qualidades no papel: antes de procurar estágio, confira como fazer um bom curriculum vitae:
Não enrole: uma página é suficiente para o currículo de principiantes
Informe dados pessoais básicos: nome, idade, endereço, telefone, e-mail e formação são imprescindíveis. Também é importante informar onde estuda, em qual turno (manhã, tarde ou noite) e em que ano está
Valorize sua formação: mencione os cursos, seminários e workshops dos quais participou --mas só os que têm relação com a sua profissão. Aulas de teatro não ajudam a conseguir vaga num escritório de engenharia
Idiomas: enumere as línguas que sabe, mas indique seu grau de conhecimento em cada uma. Para pesquisar cursos gratuitos ou de baixo custo, leia a reportagem Aprenda uma nova língua gastando pouco
Experiência anterior: estágios ou empregos anteriores, ainda que temporários, devem ser listados em ordem cronológica, ou seja, do atual para o mais antigo. Indique o ramo de atividade da empresa, função exercida e tempo de permanência no trabalho
Novas tecnologias: mencione seus conhecimentos em informática, independente da área de atuação
Não dê opiniões sobre si próprio: evite comentários do tipo "sou dinâmico e simpático"

4. Como se comportar na entrevista ou dinâmica de grupo?
Na sala de espera, seja discreto. Cuidado com o tom de voz e postura
Mantenha-se calmo e expresse-se com clareza. Nada de falar alto, usar gírias ou gesticular exageradamente
Seja franco e autêntico. Avaliadores são treinados para pegar mentiras
Treine em casa para evitar sustos na hora H. Os entrevistadores costumam fazer perguntas recorrentes. Eis algumas delas: porque o candidato escolheu a carreira em questão? Como se vê daqui dez anos? O que está lendo no momento? - essas questões pretendem testar sua capacidade de articulação, ou seja, sua facilidade de comunicação
Em dinâmicas de grupo, não pergunte qualquer bobagem só para se mostrar participativo
Leia o jornal ou pesquise as principais noticias do dia na Internet. Quanto mais informado, mais chances de ter assunto com o entrevistador
Informe-se sobre a empresa antes do encontro com o possível futuro chefe. Ele pode fazer perguntas sobre assuntos relacionados à área de atuação da empresa
O perfil da empresa pode ajudá-lo também a definir que roupa vestir. Agências de publicidade costumam tolerar roupas mais informais. Bancos e empresas de perfil sisudo preferem trajes sociais. De qualquer forma, meninas devem evitar decotes e roupas curtas e ter unhas e cabelos tratados. Meninos devem estar de barba bem-feita

5. Como turbinar seu currículo?
Para aumentar as chances de conseguir um bom estágio, invista em sua formação, participando de cursos, palestras e workshops. Procure atividades gratuitas relacionados a sua área de interesse. O Ciee, por exemplo, tem cursos gratuitos, presenciais e à distância, para jovens.
Trabalho social também é muito bem visto por empregadores em potencial. Se você é ou já foi voluntário de uma ong ou projeto social, cite isso no currículo. Viagens ao exterior ou intercâmbios também são diferenciais. Uma experiência no exterior parece um sonho distante? Saiba que a Aiesec (http://www.aiesec.org.br/), uma associação internacional na ativa no Brasil desde os anos 70, coordena programas de intercâmbio em todo mundo. É preciso, porém, ter em mente que o estudante não escolhe nem a empresa nem o país em que fará o estágio: pode aportar em Nova York ou no Zimbábue.
A única exigência é estar cursando do quarto semestre da faculdade para frente, ou ter até dois anos de formado. O programa vale para alunos de administração de empresas, economia, comércio exterior, engenharia, ciência da computação, marketing, publicidade e comunicação. Esse ano, as inscrições vão até março. O interessado deve pagar uma taxa de R$ 40 e depois passar por testes e dinâmicas de grupo. A associação tem escritórios em 11 Estados brasileiros (AM, BA, CE, ES, GO, MG, PE, RJ, RS, SC e SP) e no Distrito Federal.

29 de set. de 2010

Quando contratar o serviço de consultoria

Diário ABC - Cíntia Bortotto

Às vezes, um olhar externo pode ajudar você a colocar as coisas no eixo dentro de sua empresa. Quando tudo parece confuso, contratar consultoria em recursos humanos pode ser um bom caminho para solucionar problemas. Mas como sei se ela é realmente necessária?

Comecemos, então, entendendo um pouco sobre o que é consultoria. Ela é uma forma de leitura de cenário, análise e proposição de respostas, em assuntos ou tomadas de decisões que precisem de prudência e/ou ajuda e conhecimentos mais aprofundados. Nas palavras de Peter Becker, "a consultoria em sua melhor forma é um ato de amor: o desejo de ser genuinamente útil aos outros. Usar o que sabemos, ou sentimos, ou sofremos no caminho para diminuir a carga dos outros".

Logo, quando falamos em consultoria de RH, falamos desse tipo de apoio: do desejo de usarmos o que sabemos para sermos genuinamente úteis aos outros, propondo soluções práticas e embasadas em conhecimento sólido, para problemáticas que se apresentam no dia a dia.

Pode -se dizer que a consultoria em RH abrange desde atividades que envolvam muita execução, por exemplo, rodar a folha de pagamento, como a proposição de soluções para entraves. O que fazer para atrair o tipo de profissional que eu desejo? Como elaborar um plano de retenção? Como elaborar um plano de sucessão? O que fazer para implementar uma avaliação de desempenho e potencial? Como identificar os melhores profissionais na minha equipe? Como ajudar meus funcionários no planejamento de carreira? Como desenvolver a competência de liderança? Essas são algumas das problemáticas que envolvem assuntos de RH no cotidiano do mundo corporativo e com as quais uma ajuda externa pode colaborar.

Na Prática
Alguns serviços que uma consultoria em recursos humanos oferece são bastante conhecidos, como recrutamento e seleção, treinamentos, programas de desenvolvimento de lideranças, estruturação de cargos e salários, processamento de folha, desenvolvimento de programas de responsabilidade social, comunicação interna, etc. Outros são mais específicos.

Um serviço bastante procurado tem sido o chamado coaching. Trata-se de uma forma de desenvolvimento por meio da qual o coach (o treinador) desenvolve o coachee (aquele que está sendo treinado) para determinado resultado, ou para a aquisição de determinada competência para então se atingir este resultado. Tem sido uma metodologia muito aplicada para desenvolvimento de líderes, por empresas diferenciadas.

Outro serviço interessante é o chamado outplacement, consultoria para recolocação de profissional que foi desligado da empresa no mercado de trabalho. Normalmente, o consultor auxilia a elaborar o currículo, simula entrevistas e conversas de networking, mostra vagas que estão no mercado e prepara o profissional para concorrer a elas.

Uma consultoria em RH também pode fazer o desenho e o acompanhamento de programas de educação, tanto Ensino Médio, como cursos técnicos, graduação, pós-graduação, cursos de idiomas, entre outros e estruturar programas que ainda não existem, por exemplo, reembolso para educação de bolsa de graduação ou reembolso de idiomas, criando regras, política e comunicando de maneira eficiente à organização.

O consultor também pode realizar a implementação de gestão do desempenho - montando um programa que contemple a análise de desempenho, análise de competências, análise de expectativas de carreira por parte do funcionário, plano de carreira por parte da empresa.

Contratar Ou Não Contratar
Quando a sua empresa ou você estiver em dificuldade para tomar a decisão, desenhar, implementar, colocar em prática um dos itens acima ou apresenta problemas correlacionados ou decorrentes deles, talvez seja o momento de conversar e até mesmo contratar uma consultoria em RH.

Ela é positiva para todos os tipos de empresa, pois pode trazer vantagens e mais conhecimento, além de um aumento da lucratividade e diminuição do desperdício em empresas pequenas, médias ou grandes. Provavelmente, as situações serão um pouco diferentes ou de dimensões diversas, dependendo do porte da empresa. Uma companhia grande provavelmente focará em problemas de grande magnitude. Já as menores focarão em problemas que tragam prejuízo ou até que desacelerem a lucratividade; dessa forma, resolver o problema passa a ser essencial para sua saúde financeira.

Com a profissionalização dos recursos humanos, muitos problemas podem ser evitados. É possível viabilizar processos e coisas que não estão sendo feitas, evitar que a empresa tenha multas por não seguir legislações corretamente, enfim, resolver e prevenir situações indesejáveis. Também evita-se um alto turnover e propicia-se a implementação de programas mais indicados para o tipo de empresa em questão. Siga confiante e boa sorte!
 

2 de set. de 2010

Cuidados e regras no trabalho

As regras de etiqueta estão presentes tanto na vida social como na vida profissional das pessoas. Profissionais ouvidos pelo O POVO dão dicas de como se relacionar bem no trabalho e do que pode e não pode ser feito no ambiente de trabalho

Quem disse que as regrinhas de etiqueta só são válidas em jantares especiais, festas de casamento ou qualquer evento social? No mundo do trabalho, elas fazem parte do dia a dia de qualquer profissional. Usar roupas adequadas, ser cortês no envio de um e-mail e ser cordial com colegas e superiores são algumas das regras básicas para a postura adequada para o ambiente de trabalho.



Mas antes mesmo de entrar na empresa, a etiqueta já deve se fazer presente na vida das pessoas. A entrevista de seleção é o primeiro contato com o gestor. “Numa entrevista você está se vendendo. Um dos cuidados que deve tomar é com relação a roupa. Você coloca algo como se já estivesse trabalhando naquele local”, pontua Marcelo Abrileri, presidente do portal Curriculum. “Tenha um semblante alegre, as empresas não ficam animadas com quem tem semblante depressivo. Seja positivo nas respostas”, aconselha.

O quesito roupa sempre é lembrado pelos profissionais. Célia Leão, consultora de empresas na área de Etiqueta Empresarial e Marketing Pessoal, acredita que, no universo feminino, pode ter preocupação com a roupa, mas preocupação com moda já é perigoso. “Não necessariamente o que está na moda combina com ambiente de trabalho.”, afirma.

A advogada e sócia de escritório de advocacia, Imaculada Gordiano, acredita que a etiqueta está ligada à ética e ao comportamento, e diz que às vezes a pessoa tem uma boa formação, mas falta a cultura do ambiente de trabalho. “O líder tem que tomar muitos cuidados, para que ele seja um exemplo”, diz. Ela fala sobre o cuidado no comportamento dos profissionais, tanto da área do Direito como nas mais diversas áreas, como por exemplo, “chamar as pessoas de senhor e senhora, a não ser que a pessoa diga que pode chamar pelo nome”. “Outro exemplo é não atender aos clientes de ‘meu querido’, ‘meu anjo’, mas sempre ‘em que posso ajudar?’”. No e-mail, segundo ela, a formalidade também precisa se fazer presente, sempre saudando a pessoa com um ‘prezado (a)’.

Relação

Como a maioria das pessoas passa a maior parte do dia no trabalho, é natural que surjam relações de amizade com os colegas e até com o chefe. Mas até nisso, é necessário ter cuidado. De acordo com Célia Leão, qualquer pessoa pode ter amizade com o chefe, mas que seja de maneira discreta, sem fazer alarde, pois a pessoa pode ser olhada de forma diferente pelo grupo. “Se for presenteá-lo, que isso aconteça longe da vista dos colegas”, diz. Para Marcelo Abrileri, o importante é que saibam diferenciar a relação de trabalho e a de amizade. “Não é porque é amigo do chefe que pode ter regalias ou trabalhar mais do que é pedido”.

E-MAIS

RELAÇÕES AMOROSAS NO EMPREGO

Se apaixonar por um colega de trabalho é passível de acontecer com qualquer profissional. Mas será que assumir um relacionamento com alguém do trabalho é bem-visto pelas empresas? Para Célia Leão, depende muito da empresa.

Têm muitas que ainda não aceitam relacionamento entre os funcionários. Mas se a empresa permitir, tomar cuidado para “não ficar o tempo todo grudado e tentar interagir com os outros colegas, não se isolar, procurar sair para almoçar”.

De acordo com Lise Aguiar, psicóloga e consultora da CMGB, tudo depende da postura de cada um. “O que não pode é ficar chamando o outro de amor, ficar beijando ou abraçando dentro da empresa. Tem que ter respeito pelos colegas”.



Fonte: http://opovo.uol.com.br/app/o-povo/empregos/2010/08/14/noticiaempregos,2029961/cuidados-e-regras-no-trabalho.shtml