20 de abr. de 2011

Relacionamento Interpessoal

APRESENTAÇÃO

Um dos fatores que impulsionam o sucesso em nossa carreira é a forma como nos relacionamos com as pessoas. Atualmente, este fator representa um desafio dentro das organizações em que atuamos, devido à complexidade das diferenças de comportamento e valores pessoais existentes. As organizações de hoje vem valorizando mais as habilidades comportamentais do que o conhecimento técnico. Portanto, comece a refletir sobre a sua forma de agir com as pessoas, sejam elas seus subordinados ou pares e trabalhe seu autoconhecimento para que suas ações não atrapalhem o desenvolvimento da sua carreira.

MINISTRANTEPÚBLICO-ALVO
Talita Raquel de Oliveira – Especialista em Gestão Empresarial – Unisinos. Graduação em Administração de Recursos Humanos – Unisinos. Profissional Coach certificada pela “The Coaching
Clinic”. Mestranda em Administração – Unisinos. Formação em Coordenação de Grupos pelo Instituto de Psicologia Social de Porto Alegre Pichon Rivière. Ampla experiência em Recursos Humanos e Qualidade em empresas de médio e grande porte. Professora da Unisinos e consultora em gestão de RH.

CERTIFICADO
Será fornecido a todos os que tiverem, no mínimo, 75% de freqüência.

Acadêmicos e profissionais que desejam conhecer técnicas para aprimorar o ambiente de trabalho
nas suas organizações.

REALIZAÇÃO
Início: 26/4/2011
Término: 26/4/2011
Dias: 26/4/2011
Horário: Terça-feira, das 8h30 às 12h e das 13h às 17h30
Duração: 8h
Local: Sala 504 – 5º andar, Prédio do CIEE
Av. Dom Pedro II, 861 - Porto Alegre


COORDENAÇÃO
Ana Cláudia Bilhão Gomes
Elenise Angélica Martins da Rocha

INFORMAÇÕES
Central de Relacionamento Unisinos
Fone/fax: (51) 3591-1122
www.unisinos.br/extensao/
e-mail: econtinuada@unisinos.brVAGAS LIMITADAS
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Curso Relacionamento Interpessoal

7 de abr. de 2011

Qual é a chave para o sucesso profissional?


Fonte: Portal HSM

Bem-sucedido. Em um curto espaço de tempo viu a expansão dos negócios vinda na esteira de longa e exaustiva jornada de trabalho. Conta bancária polpuda e várias propriedades (algumas com cômodos que nunca pisou). Ganhou o prêmio “Empresário do Ano” de uma entidade de classe. Parodiando Barack Obama, já que falamos em sucesso, “ele é o cara”.

A conversa sai do campo dos negócios, vai para as amenidades e – um pouco mais confortável – falamos sobre a vida pessoal. Para variar, falo sobre meus netos e as últimas estripulias que tanto alegram a família.

Percebo uma mudança na expressão dele, um vinco na testa e um longo suspiro. Com a voz embargada, diz que a família se esfacelou enquanto construía um império. Separou-se, mal vê os filhos e brigou com os irmãos que insistiam em ocupar lugar de destaque em uma de suas empresas. Enfim, “ele é o cara...” triste e solitário.

Uma pergunta volta à minha mente: O que é sucesso profissional? Respostas clichês logo aparecem: “dinheiro não trás felicidade” ou “o topo é um lugar solitário”.

Entretanto, estas frases de almanaque, que povoam o imaginário coletivo, não se adaptam ao executivo que está à minha frente ou ao homem moderno. Vivemos em uma sociedade altamente competitiva, onde crianças já leem aos três anos e têm uma agenda tão atribulada quanto a minha (inglês, judô, vôlei, natação, música... ufa!).

Na adolescência, fazem intercâmbio e são pressionados a entrar em faculdades de primeira linha. Por quê? Cursar uma instituição renomada seguiria a trajetória iniciada na infância rumo ao sucesso profissional.

Repare que esse caminho tem apenas uma linha, a que traça a profissão. Não há trilhas para a vida pessoal – família e amigos. Se existem, são tão leves que não as enxergamos.

Se perguntarmos a um jovem universitário o que espera da vida, fatalmente, responderá: “Felicidade!” Mas qual felicidade ele objetiva e como pretende alcançá-la. Um dos homens mais ricos do mundo, o megainvestidor Warren Buffet diz que “o objetivo da vida é ser amado pelo maior número de pessoas possível entre aquelas que você deseja que amem você”.

Céticos dizem que é fácil falar de amor quando se é bilionário. Mas não é essa tal felicidade que faz tanta falta ao meu amigo empresário aqui referido e que só se deu conta ao atingir o topo? Buffet, por exemplo, mora na mesma casa desde 1958, não tem celular nem computador na mesa e dirige o próprio Cadillac DTS.

Penso que seria, talvez, uma estratégia dele para preservar a família e, assim, estabelecer um equilíbrio entre o pessoal e o profissional. Se o fez de caso pensado não sei, pois não sou amigo ou confidente de Buffet, mas ele nos dá uma boa pista.

Não estou aqui defendendo a aposentadoria de celulares e computadores ou o menosprezo da carreira. É legítimo almejar o crescimento, bons postos e salários, o reconhecimento profissional e todas as justas e merecidas benesses advindas de muito estudo e trabalho.

No entanto, os profissionais deveriam aprender também a fazer um planejamento estratégico da vida pessoal – está aí uma boa disciplina para as universidades. Criar um projeto de vida que corra paralelo à carreira e que agregue familiares e amigos.

De forma bem pragmática, um profissional que apresente tal harmonia é mais produtivo, integra-se ao grupo com maior facilidade e dificilmente ficará afastado devido às doenças modernas (depressão, síndrome do pânico ou outros distúrbios).

Faço aqui uma reflexão porque somos treinados e preparados para alcançar a “felicidade” profissional, a qual, muitas vezes, está dissociada ou se sobrepõe à pessoal. Somos um ser único, com múltiplas necessidades e habilidades. Como sentenciou há muito tempo o matemático Blaise Pascal “O homem é um ponto entre duas extremidades”.

Agora, ouso a responder à pergunta que intitula esta matéria: O equilíbrio é a chave do sucesso!

Denis Mello (Diretor-presidente do FBDE | NEXION Consulting -
www.fbde.com.br - Consultores e Auditores em Marketing, Vendas e Gestão Empresarial. E-mail: diretoria@fbde.com.br. Siga: twitter.com/fbdenexion / twitter.com/denismello)